É preciso cuidar da saúde do corpo e da mente

Foto: Lêaí
Ao se falar em saúde logo se pensa em dieta, alimentação saudável e exercícios físicos, porém, além disso, é preciso pensar na saúde da mente. O crescimento de casos de suicídio, depressão e outras doenças relacionadas à saúde mental levantam o debate sobre a importância de cuidar bem da saúde mental.
Para entender mais sobre as questões ligadas a saúde mental, conversamos com a psicóloga Ruana Pazini, que explicou sintomas, formas de identificação e deu algumas dicas importantes que podem ajudar a superar essas questões.
Ela começou explicando que o suicídio é um sintoma e que pode ser identificado por meio das reações das pessoas “não é normal que as pessoas pensem na possibilidade de morte”, além disso, quando aparecem sintomas de transtorno mental, Ruana alerta “é preciso investigar”.

Foto: Divulgação
Ruana também explica esse tipo de sintoma se manifesta, principalmente, com a mudança de comportamento “isolamento, ideia de provocar algo contra a própria vida ou ter pensamento de morte e não se importar com isso”. Mas ela alerta que esse tipo de comportamento não é padrão e varia de pessoa para pessoa “isso é muito individual. Nem sempre as pessoas demonstram tristezas, elas podem estar sorrindo, mas sofrendo”. Relata.
Vale ressaltar que esses sentimentos não começam de uma hora para a outra, por isso, é importante observar as crianças e trabalhar com elas situações que fazem parte da vida cotidiana. Conversar com elas sobre frustrações, derrotas e que a vida é feita com diferentes emoções “nas crianças a família e a escola devem estar atentas às mudanças de comportamento, hábitos ou agressividade”, explica.
Ruana explica que para um melhor desenvolvimento da criança e para que consequentemente termos adultos saudáveis mentalmente, é preciso que a família esteja presente nas diferentes etapas da criança “a família é a base de qualquer ser humano, e a presença dela evita que os problemas de comportamento comecem na infância”. Ressalta.
Sempre que há casos de relacionados a saúde mental volta-se a uma antiga discussão sobre a influência dos games e até nas redes sociais nessas situações. Ruana diz que culpar ou rotular uma situação como a causa é um erro, pois os motivos são variados “são vários fatos que levam a uma situação assim”. Além disso, até questões genéticas podem influenciar nesses comportamentos “já vem de uma base biológica, são crianças que desde pequeno apresentam um comportamento agressivo”. Explica.
Independente do sintoma ou da origem, é fundamental pensar em medidas de prevenção e tratamento, Ruana alerta que nesses casos a escola tem um papel fundamental “ela ajuda a identificar características e mostrar diferentes realidades”, além disso, o diálogo e a confiança na família e amigos pode ser determinante para a identificação e tratamento de uma doença mental.
Ruana relata também que é preciso ter um olhar único para cada caso, cada pessoa é única “é preciso ouvir a pessoa, a família, os amigos e saber como agir em cada situação”. Segundo ela é essencial que se a pessoa perceber que não está bem procure um profissional para orientação “não estando bem, peça ajuda”. Finaliza.
Assista a entrevista:
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